Lista: Minhas 5 séries favoritas.

Faz um tempinho que não apareço aqui, e o motivo é porque estava pensando no que poderia trazer de novo para o blog que não fosse inteiramente sobre livros o tempo inteiro, já que não consigo terminar os livros que quero terminar por conta dos afazeres da escola que são múltiplos. 

Então, ao invés de falar somente de livros, vou falar também sobre filmes, séries e música. Tudo, claro de um ponto de vista leigo, afinal não me formei na faculdade – ainda.

E para começar essa nova parte do blog, vou falar sobre as minhas cinco séries favoritas - até o dia de hoje. 

Elas vão ficar em ordem de favoritismo! 

Vamos lá.

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1. Anne with an E.

AnnE tem um motivo muito especial de estar no primeiro lugar. Essa série trata de assunto muito importantes, e é situada há dois séculos atrás! 

Nela vamos ver assuntos como feminismo, machismo, masculinidade tóxica, casamento na adolescência, independência da mulher, família, comunidade LGBTI+ sempre ter existido, indígenas e a brutalidade branca no Canadá e o amor serem discutidos ao decorrer das três temporadas.

Para mim, a série fala muito sobre amor. E como ele pode mudar a vida de uma pessoa, segundo o que entendo pela narrativa, se você é uma pessoa cheia de amor, automaticamente você é empático e mente aberta, e pode se ver isso pela nossa principal, Anne. 

Anne nunca teve quem a amasse, até ser adotada por Matthew e Marilla, porém, ela sempre foi uma pessoa cheia de amor para dar, independente e que luta pelos seus direitos mesmo dentro de uma sociedade cheia de regras e construída pelo ego masculino. Anne é uma personagem forte que quando chega a Avonlea é extremamente julgada por N motivos, porém com o passar dos anos lá estabelece amizades e, até mesmo consegue mudar a mentalidade de certas pessoas durante a trama. 

É uma série que fala de muitos assuntos atuais importantes de forma sutil, delicada e bonita. É uma história que deveria ser assistida por todos. 

Mas infelizmente, ela foi cancelada! Mas as três e únicas temporadas da série estão disponíveis na netflix.

2. Coisa mais Linda.

Produção brasileira! Coisa mais Linda teve sua mais recente temporada disponibilizada na Netflix ontem no dia 19. Eu ainda não terminei de assistir, porém já está no topo da minha lista de favoritas.

Coisa mais Linda fala sobre Maria Luiza, uma paulista que decide se mudar para o Rio de Janeiro nos anos 50 depois que seu queridíssimo marido deu no pé. Lá, ela descobre muitas coisas sobre si mesma, faz amizades inesperadas e reencontra uma amiga que não via há anos. 

No começo pode parecer que a trama vai girar somente em torno de Malu, porém, com o passar dos episódios da primeira temporada descobrimos que a série não é sobre só uma mulher atrás de sua emancipação - como diria nossa belíssima Harley Quinn. Vemos a história de cinco mulheres ser contada simultaneamente de uma forma sutil, que se entrelaça uma com as outras por conta do seu forte vínculo de amizade. 

Temos Maria Luiza, que quer se ver livre dos estereótipos de boa moça. Temos Lígia, que quer seguir seu sonho, mas seu marido é um grande de um empecilho. Temos Adélia, que gostaria de ressaltar ser a única negra do grupo principal de amigas, e o que ela mais deseja é subir na vida e dar do melhor para a filha Conceição! Com Adélia vamos aprender muito sobre o feminismo negro, e como ele é sim, em várias partes, diferente do feminismo branco, e como ele é tão importante quanto. E, por fim, temos Thereza, mulher bem resolvida, independente e que aparentemente não procura por nada, até ver seu casamento desmoronar em seus pés, e Thereza mostra que, uma mulher que ama seu trabalho não pode ter um Nelson, um homem carente, ao seu lado já que o mesmo vai fazer de tudo para fazer esse tipo de mulher desistir da carreira. 

É uma produção muito boa, e pra quem não tem síndrome de vira-lata, eu recomendo muito. Porém quem tem essa síndrome, sinto muitíssimo, está perdendo uma dar melhores produções feitas pela Netflix.

3. Titãs.

Eu sou fanática pela DC Comics desde muito, muito, muito novinha, então quando descobri que meu time favorito de super heróis ia ganhar uma live action no streaming da DC e que faria parte do catálogo da Netflix, fiquei muito feliz.

Entretanto, Titãs não é uma produção que agrada todos os fãs da DC, especialmente aqueles que só assistiram os desenhos animados do time de super heróis, esperando adolescentes para todo o lado fazendo, bem, coisas de adolescentes. A questão é, JOVENS TITÃS, o desenho animado e até mesmo uma fase dos quadrinhos DC, é exatamente isso, Jovens. Já os TITÃS, são os mesmos personagens, mais velhos, fazendo parte de um grupo mais sério. 

A maioria das coisas que vemos na série vem dos quadrinhos TITÃS da DC Comics, e aparentemente muitas pessoas odiaram isso. Já eu, muito fangirl que leu quase todos os quadrinhos disponíveis pela internet, amo demais. Claro, tem seus furos de roteiro, uns efeitos especiais meio meh, mas eu não consigo não gostar.

A série mostra, na primeira temporada a construção do novo grupo de Titãs, com Dick Grayson sempre no cargo de líder, tentando ajudar Rachel Roth (Ravena) a encontrar sua mãe biológica e entender porque tem tantas pessoas querendo matar ela, juntamente de Gar Logan (Mutano) e Kory Anders (Estelar). Eventualmente conhecemos Dawn (Columba), Hank (Rapina) e Donna Troy (Moça-Maravilha).  Essa é a trama, superficialmente falando, da primeira temporada, já a segunda temporada segue mais um caminho de auto-descobrimento do grupo e dos personagens separadamente, é o que chamamos de “ponte de ligação”, espero que a terceira temporada seja mais ação, e menos autodescoberta. 

4. The Walking Dead.

The Walking Dead costumava ficar no topo, em primeiro lugar na minha lista, porém caiu para quarto lugar por motivos óbvios. As últimas temporadas são horríveis. Sinto que perdeu aquela mágica do começo, o roteiro começou a ficar meio relaxado e dedicado totalmente a “hitar” e ter mais audiência. Tipo, a morte do Carl foi totalmente visada em aumentar a audiência daquela temporada chuega! 

Mas, como eu acompanho desde 2010, não consigo não acompanhar mais, me apeguei em certos personagens do começo, e obviamente falo do Daryl e da Carol já que não tem mais personagens do começo, né, desde que mataram quase todos. E também continuo assistindo porque amo o Negan do Jeffrey Dean Morgan. E claramente por motivos nostálgicos ela permanece aqui.

É uma série que vale a pena, se você parar ali pela sétima temporada, se começou a assistir faz pouco tempo. O roteiro é bom – em algumas temporadas, a fotografia é muito imersiva e as atuações impecáveis, e se você não se importa com alguns furos, tipo eu, pode assistir sem medo. 

Gostaria de deixar um adendo que nunca vou superar aquela mortezinha bem mal escrita do Carl! Ele merecia mais do que aquilo.

5 .Teen Wolf.

Juntamente de The Walking Dead, pura nostalgia. Comecei a assistir em 2011 pela MTV e continuei assistindo até a última temporada em 2017. O que eu posso fazer? Gosto de um bom drama adolescente, já que sou uma.

A série tem uma premissa bem básica, Scott McCall, nosso lobinho principal, é mordido por um alfa na floresta quando ele se separa de seu amigo Stiles Stilinski, já que o mesmo é pego por seu pai, o xerife, tentando achar metade de um corpo morto. Enfim, básico.

Todavia, conforme se passa o tempo, vemos que não é só isso, a trama é muito mais bem escrita do que se espera para uma série da MTV, e muito bem atuada também. Por exemplo, a atuação do Dylan O’brian na terceira temporada é impecável! 

Conforme vai se passando as temporadas, somos cada vez mais apresentados ao mundo sobrenatural e como Scott, um lobinho novato e seu amigo humano Stiles, vão lidar com todas essas situações novas na volta deles. Claro, que a série é totalmente focada em Scott, tudo ou a maioria pelo menos no começo da produção, com o passar do tempo, começamos a ver outros pontos de vista, e é o que eu mais aprecio na série.

Recomendo pra quem ver sair um pouco do mundo real, porque ela é ótima em proporcionar isso.

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É isso, espero que tenham gostado! Vou começar a trazer mais coisas diferentes e tentar ser com mais frequência.

Xoxo,

Fê.